Agora estamos no aguardo do executivo, através do Prefeito Fogaça, sobre a questão do Pontal do Estaleiro.


Esperamos que neste caso haja consciência e não somente ganância.

Que pelo menos uma vez o dinheiro perca e a orla sobreviva.

Fazer um parque público ali não dá dinheiro para a Prefeitura e nem para as Construtoras, não sendo nada interessante para os cofres públicos e consequentemente, e ironicamente, para a sociedade portoalegrense.
Para muitos moradores este tipo de pensamento é arcaico, mas não vamos desistir dos nossos ideais para Porto Alegre.

Para assinar o abaixo-assinado contra este empreendimento Clique aqui




O espigão aqui já está com os seus 17 andares...

Talvez... pelo menos... depois de tudo... tenhamos conseguido "abrir" a mente para alguns cidadões que lutar por um plano diretor coerente e não destruir a arquitetura pré-existente, estudando sempre o impacto ambiental envolvido, não é um pensamento ECOchato ou retrógrado.
Nunca fomos contra o desenvolvimento, só queremos que isto aconteça de uma forma pré-estudada, sem ter que no futuro corrigir os erros das discrepâncias arquitetônicas hoje ocasionadas em Porto Alegre.

É com pesar que informamos que o espigão vai ter um irmão um pouco menor ao seu lado. De acordo com moradores da Rua Santos Neto, foram vendidas duas casas vizinhas ao espigão e mais uma garagem na Rua Bagé. Pelo que nos foi informado, esta nova “espiga” terá 14 andares – não deixando de ser menos agressiva pela sua altura, tendo em vista o que resta dos prédios e casas ao redor.




Será que é este o futuro do bairro Petrópolis?


Ilhas de calor fazem temperatura variar até 12 graus em SP



No auge do veranico deste inverno, em julho, termômetros marcaram em São Paulo, na mesma hora, temperaturas com até 12 graus de diferença. A variação que muitos paulistanos notaram este ano é a mais alta desde que o clima nos distritos da cidade passou a ser monitorado. O sobe-e-desce da temperatura é resultado de um complexo fenômeno climático, o das ilhas de calor urbanas. Essas ilhas são provocadas por fatores como concentração de prédios e pouca arborização. Elevam a temperatura principalmente em bairros do centro e da zona leste. Têm seu contraponto nos oásis 'frios' remanescentes da borda das Represas Billings e Guarapiranga, zona sul, e na Cantareira, zona norte - OESP, 9/9, Metrópole, p.C1 a C5.


Mais um primo para o nosso espigão!

"Torres na Luiz Manoel


Vai ser um empreendimento imobiliário de alto luxo na rua Luiz Manoel Gonzaga em uma área de cinco mil metros quadrados. Oito casas a área já foram adquiridas dos proprietários. Pelo Projeto, serão duas torres de 17 andares, com um apartamento por andar. O terreno terá 100 metros de frente."

17/18 e 19 de agosto de 2007
Jornal do Comércio
Porto Alegre

E-mail enviado ao Senhor Secretário Fortunatti.

"Quando o prezado Secretário tomou posse nesta secretaria, prometeu ouvir os anseios das Associações de Bairros. Queremos mais sol, mais qualidade de vida, prédios que respeitem o impacto de vizinhança e respeito ao Patrimônio Histórico e Ambiental dos bairros já consolidados. Até agora não fomos atendidos! O que vigora é a total destruição das áreas verdes e a edificação de imensas muraralhas que nos privam do Sol e aeração. É preciso parar este processo devastador em que só um lado ganha. A cidade é de todos e não pode virar um "balcão de negócios".

Subscrevo-me:
Elisabeth Karam Guimarães
Moradora da Rua Toropi - Petropolis"












Preservação do Bairro Petrópolis


Rua Santos Neto


II Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental


“Moradores da Rua Santos Neto e Arredores” participaram com um estande no II Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental, que ocorreu até o dia 12 de outubro na Reitoria da UFRGS.

Neste II Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental, os Moradores da Rua Santos Neto e Arredores, com o apoio das associações abaixo citadas, lançaram uma proposição de tombamento da morfologia do bairro Petrópolis.

O tombamento da morfologia do bairro significa criar uma proteção legal regulando e garantindo a preservação de características urbanísticas do bairro relativamente a:

- índices urbanísticos: altura, recuo, etc. das edificações

- fachadas

- preservação de prédios representativos por suas características arquitetônicas e/ou sua história

- tipologias e utilizações das edificações

- vias

- pavimentação

- etc.

O Moradores consideram que estas edificações muito altas causam irreparáveis danos não só à rua, mas a todo o bairro Petrópolis, com forte impacto no trânsito, na falta de iluminação (ensolação), falta de ventilação, sobrecarga das redes de água, esgoto e energia, diminuição das áreas verdes, afugentamento de pássaros e descaracterização paisagística e urbanística do tradicional bairro.

Os Moradores da Rua Santos Neto e Arredores têm o apoio dos movimentos Petrópolis Vive, Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho, Porto Alegre Vive e outras associações de bairro desta cidade. Os Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho já conseguiram o tombamento daquela rua, com seu túnel verde.

O Bairro onde Moro!


Nesta época do ano as ruas de Petrópolis ficam coloridas em tons lilases dos Jacarandás, amarelos dos Guapuruvus e Grevíleas, vários tons de rosa das Buganvíleas e uma profusão de tons verdes. Alegria dos pássaros e dos moradores que podem desfrutar desta interação com a natureza.

Aqui moro há mais de cinqüenta anos e cada rua, cada praça, cada esquina, cada casa que avisto, trazem-me lembranças da infância. Época com poucos perigos e quase nenhuma violência que hoje nos impõem os grandes centros urbanos. Nas minhas freqüentes caminhadas pelas ruas do bairro constato, com muito pesar, a cruel descaracterização que vem ocorrendo. No lugar de belas casas com jardins e pátios repletos de árvores centenárias, encontramos imensos blocos de concreto - verdadeiros paredões que atingem até cinqüenta e dois metros de altura. A permissividade do atual Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental de Porto Alegre priorizou o "Deus Mercado" acarretando uma corrida imobiliária jamais vista. Essa ambição desmedida em obter resultados financeiros imediatos, tem trazido graves conseqüências para a qualidade de vida da população, destruição de áreas de preservação ambiental e perda do patrimônio histórico do bairro. O crescimento desordenado não levou em conta a capacidade de sustentação da infra-estrutura local do bairro. Ruas estreitas, que antes eram boas para a ocupação por casas unifamiliares e demanda baixa de espaço para veículos, visivelmente não comportam o crescimento disforme que se verifica com prédios de muitos apartamentos e múltiplos automóveis. O bairro maior que suas vias de acesso torna-se péssimo investimento imobiliário.

É preciso sensibilizar o poder público para dar um "basta" a esse processo e exercer o "princípio da precaução", suspendendo novos projetos até que se modifique o atual Plano Diretor, evitando a perda do que se quer preservar: o patrimônio histórico, ambiental e a qualidade de vida da cidade.

Urbanismo racional não é deixar acontecer! Há uma preocupação em satisfazer os interesses econômicos mais fortes e deixando o Mercado decidir. Há que ter um marco regulatório mais rígido onde se possa conciliar o interesse privado com o interesse coletivo.


Elisabeth (moradora do bairro)

Pessoal
Aqui na Santos Neto já derrubaram quase todas as árvores dos terrenos da construção.
Pedimos que acessem o vídeo no you tube: http://br.youtube.com/watch?v=pJw3hiWGWtk
para verem o que estão fazendo aqui na Corte Real!!! No mínimo é triste....
Quem quiser assinar o abaixo-assinado que tem validade jurídica é só passar o endereço por e-mail que entregaremos.
Estamos estudando uma maneira de deixar os abaixo-assinados num lugar fixo.
E-mail: espigaosantosneto@gmail.com
A SMAM autuou a Emak nesta obra por derrubada ilegal de três árvores.